Josefine era uma mulher que prezava, acima de tudo, por um bom e breve acompanhante.
Livre de preconceitos, Josefine, se deitava com quem a fizesse se sentir bela e excitada.
Vivia á procura, porém sem se exaltar, a discrição era o ponto forte de Josefine, pelo menos enquanto sua embriaquez estivesse sobre controle o que as vezes Josefine perdia, mas o resultado disso, em respeito a sua memória, não será exposto aqui.
A vida social de Josefine se resumia a um punhado de caras e corpos conhecidos.
Sem sentimentos ou qualquer interesse pela vida particular dos seus parceiros, ela vivia sem qualquer interesse diferente ao sexo.
Como um drogado que se prepara de picada em picada para a próxima, Josefine se preparava de noite em noite para o próximo.
Cuidava muito da aparência, vivia impecávelmente vestida, era facilmente querida, por isso vivia feliz.
Josefine tinha um objetivo diário que se cumpria com louvor todos os dias.
“Foras” ela já havia tomado alguns, mas nenhum traumatizante, ou que a fizesse deixar de cumprir com seu objetivo, ela sempre , conseguia “alocar” outro “recurso” a tempo.
Mas a vida por si só dá seus solavancos, há quem pense que a vida não nos reserva surpresas... Josefine era uma dessas, até o fatídico dia em que nenhum de seus “corpos e caras conhecidas ” apareceu.
Josefine tinha somente uma preocupação, ela procurava frequentar sempre os mesmos lugares para familiarizar com as pessoas, assim ela só se relacionava com aqueles que tivessem “referências” Josefine era criteriosa com isso... Ela não podia cair na armadilha de uma noite frustrada, isso seria o fim,acabaria com toda a preparação de um dia inteiro, romperia uma cadeia. Impensável.
Acontece que nesse dia, os locais de costume estavam todos fechados e Josefine se viu abandonada,triste.
Fazia tempo que isso não acontecia e não havia outra alternativa senão passar essa noite sozinha, sem nenhuma companhia.
Mas antes que chegasse o Táxi, que a levasse para seu triste destino, um homem se aproximou perguntando as horas, ela nunca o tinha visto antes, mas pensou que aquele era realmente um conjunto harmônico, e ainda sem responder a pergunta feita pelo desconhecido, constatou que voltando para casa ela já estaria fora dos padrões...
Então se adiantou e disse: - Hora de você me acompanhar.
O homem sorriu dizendo que aquele não era o melhor momento.Josefine não podia perder essa, aquela definitivamente não era o melhor momento para levar um fora.
A sua meta diária que formaria uma anual estava em jogo, era uma questão de princípios... ela sorriu segurando o nervossísmo e disse: - Ora,eu não fiz uma pergunta, dei a você uma resposta, indiquei o caminho, não é sempre que você é privado do aborrecimento da dúvida.
Dito isso, parou um táxi que passava e entrou sem virar para o estranho, abriu a porta e esperou, pouco, por ele entrar.
Alívio! Ela nunca esteve com tão pouco controle da situação. Mas, de fato, estava a caminho de cumprir sua meta.
Não fosse o estranho um exigente, exigia atenção, exigia carinho, lançava olhares doces e fazia afagos, coisas que Josefine dispensava veêmente, porém se viu obrigada a fazer...
Mas Josefine cumpriu sua meta, não da forma ideal, ela se sentia entorpecida com todo aquela entrega do estranho, ele agia como se ela o tivesse parido.
Tudo aquilo confundia Josefine, ela sempre fora fria com seus companheiros,e todos sabiam da sua conduta.Aquele homem a tinha enganado... Pela manhã, olhou para ela como se fosse a única no mundo e trouxe café, foi embora dizendo que ligava mais tarde.
Josefine morreu.
Ainda pela manhã, engasgou com uma bala, deixada pelo estranho, que estava ainda tentando decifrar.
Uma morte estranha...Muitos dizem que Josefine havia cumprido afinal sua sina na terra e por falta do que viver.
Morreu!
4 comentários:
Fala Mirocs! Mais uma vez, tenho q dizer q concordo plenamente com vc!!! Então, nada mais nos resta, a ñ ser viver a vida do melhor jeito possível, né? Carpe diem!
Bjão! Thais.
Oi de novo! Só uma coisa q esqueci de dizer: Gostei da cara nova do blog ñ! Tá até mais difícil de comentar!
Ah! Coitada da Josefina! hehehehe
Amei os novos textos! Nem precisa dizer q quero mais, né?
Bjão! Thais.
Ah, tá muito bom esse negócio...
Está muito bem escrito e completamente original?
Bom trabalho,
Coruja
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