sexta-feira, setembro 24, 2004

Soneto do tormento

Giro em torno da inércia
A sombra que se movimenta
A água que não espelha mais
Os olhos que já umedecidos nada enxergam

Giro em torno da inércia
Trago para mim toda a exatidão
Ofereço o grito que rompe o silêncio


As águas estão musicadas
As sombras dançam iluminadas
Iluminadas como só a música poderia fazê-las
Assim eu me ofereço




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