quarta-feira, novembro 30, 2005

Estragos!

E lá se foi a alegria
Pisando forte
Jurando nunca mais voltar.

Levou na mala
Roupas sujas e
Lágrimas não choradas.

Para não contrariar
Abro a última garrafa
E vou de encontro à última gota.

Acordo dando razão
À sua partida e à
Sobra de seus pertences.

E, só por ironia
O dia não está cinza
A luz brilha na minha cara


Muito romântico.
Minha cara partida
Exposta, ferida à luz do dia.


Ai meus ais!
Como pode uma gota
ser tão destrutiva?


O que dói não é o abandono
Sua partida, desde a chegada,
Era esperada.


Mas partidas sem despedidas
Não finalizam nem iniciam nada
Só este poema sem rima e sem graça.

3 comentários:

Luiz Augusto disse...

Esse poema pode não ser engraçado, mas tem rima e tem emoção. Até sinto um aperto no peito, porque me lembra a dor da perda... Mirocs, vc comanda!

Anônimo disse...

Oi Miriam... a quanto tempo, como sempre, já não nos vemos, e a quanto tempo não venho ao seu blog. Mas não vou continuar aqui a empilhar esse enorme muro das lamentações.
Bjo. Thiago.

Anônimo disse...

Achei muito bom isso.

Mas a questão é que eu não entendo nada de poesia.

Então não sei se o fato deu gostar é, ou não, um bom sinal. :)

Só sei que realmente gostei.

Abraços e abraços,

Curuja