E lá se foi a alegria
Pisando forte
Jurando nunca mais voltar.
Levou na mala
Roupas sujas e
Lágrimas não choradas.
Para não contrariar
Abro a última garrafa
E vou de encontro à última gota.
Acordo dando razão
À sua partida e à
Sobra de seus pertences.
E, só por ironia
O dia não está cinza
A luz brilha na minha cara
Muito romântico.
Minha cara partida
Exposta, ferida à luz do dia.
Ai meus ais!
Como pode uma gota
ser tão destrutiva?
O que dói não é o abandono
Sua partida, desde a chegada,
Era esperada.
Mas partidas sem despedidas
Não finalizam nem iniciam nada
Só este poema sem rima e sem graça.
3 comentários:
Esse poema pode não ser engraçado, mas tem rima e tem emoção. Até sinto um aperto no peito, porque me lembra a dor da perda... Mirocs, vc comanda!
Oi Miriam... a quanto tempo, como sempre, já não nos vemos, e a quanto tempo não venho ao seu blog. Mas não vou continuar aqui a empilhar esse enorme muro das lamentações.
Bjo. Thiago.
Achei muito bom isso.
Mas a questão é que eu não entendo nada de poesia.
Então não sei se o fato deu gostar é, ou não, um bom sinal. :)
Só sei que realmente gostei.
Abraços e abraços,
Curuja
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